A TRAGÉDIA DA UTOPIA – Desmontando uma farsa.
PREFÁCIO por Ives Gandra da Silva Martins
Esta obra trata de uma avaliação da História recente de Cuba e de seus desdobramentos pelas Américas, no 600 aniversário da tenebrosa tragédia apelidada de “Revolução Cubana”, tão cara à esquerda. À guisa de derrubar urna ditadura, o evento instalou outra: infame, totalitária, perene, repressora, desumana, que alijou o povo de suas esperanças, transformando-o em escravo do regime. E, corolário da tragédia, fez de Havana, outrora a – Pérola do Caribe”, gigantesca favela, triste, empobrecida e desamparada. Exceto para a nomenklatura, no que não inovaram em relação a outros regimes comunistas.
Ante a possibilidade de reeditar este livro, percebemos que, com o desligamento de países importantes do Foro de S. Paulo e do rol dos financiadores da tragédia cubana, as intenções do autor começavam a se concretizar. É grande alegria poder oferecer ao leitor a edição atualizada dessa obra fundamental, não apenas como alerta, mas até como homenagem ao povo cubano. O leitor perceberá, entre surpreso e revoltado, a aventura do autor em sua busca pela realidade daquela gente, colocando em risco a própria liberdade.
Percival Puggina é mestre do poder de síntese. Este livro é relato objetivo, direto e pungente de eventos cujo destino final é o lixo da História. O que aconteceu com Cuba é o maior exemplo nas Américas de como promessas messiânicas e redentoras, seja pela revolução, seja pelo uso da democracia subvertida pela “novilinguan, são apenas veículos para a tomada do poder. Rumo de criminosos sem escrúpulos em usar mentira, desinformação e manipulação como ferramenta política. Também oferece um vislumbre do que o Brasil se livrou ao descartar o petismo — e assim parar de sustentar o monstro. Puggina escreveu A tragédia da Utopia como alerta para que não trilhássemos o mesmo caminho. Assumamos o alerta e nos distanciemos dessa ideologia. É o preço que devemos pagar: não ter descanso.