Ibsen Noronha é o primeiro brasileiro (desde a Independência) a lecionar na tradicional Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – onde Gonçalves Dias escreveu a sua imortal Canção do exílio (1843) –, além de jurista consagrado e veterano nas lides monárquicas.
Escravidão e leis no Brasil – aproximações jurídico-históricas constitui uma defesa das tradições pátrias de harmonia racial, consoante o universalismo da fé católica.
Prefaciado por S. A. I. R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil e sucessor do Chefe da Casa Imperial, Escravidão e leis no Brasil foi censurado pela editora do Senado da República, que se recusou a dar prosseguimento à edição da obra – depois de assinado o contrato – por injunções ideológicas.
A Livraria Resistência Cultural Editora tratou de corrigir o erro ideológico e trouxe a 4ª edição – revista, ampliada e atualizada da obra de Ibsen Noronha.